Você sabe o que significam os termos meta-description, SEO, funil de vendas e inbound marketing? Esses são apenas alguns dos 11 conceitos que você aprenderá neste glossário de marketing digital para advogados.
Seja você ou não o responsável pelo marketing jurídico do seu escritório de advocacia, compreender estes conceitos contribuirá para que tenha novos insights durante a sua atuação, proporcionando-lhe uma colaboração mais ativa com o time responsável pela atração de novos negócios, otimizando a prospecção de clientes e aumentando a sua receita.
Acompanhe o artigo a seguir e fique por dentro do mundo do marketing jurídico!
Glossário de Marketing Digital para advogados
1) Conversão
Vamos iniciar a apresentação deste dicionário de marketing digital para advogados com um dos grandes resultados a serem alcançados com uma estratégia de marketing: a conversão.
A conversão se traduz em ações que são realizadas pelo seu cliente e que representam avanços na jornada de compra.
Ou seja, a cada conversão se espera que o seu cliente se aproxime do momento de compra, gerando oportunidades de negócios futuros.
Exemplos de conversão: preenchimento do formulário de contato ou para acessar um e-book, envio de mensagem pelo chatbot ou whatsapp, cadastro em newsletter, etc.
Leia também: Jornada do cliente na advocacia: entenda como funciona e comece a aumentar sua receita.
2) Formulário de conversão
O formulário de conversão se trata de campos a serem preenchidos pelo seu cliente em troca do cadastro de uma newsletter ou pedido para ser contatado pelo seu escritório, por exemplo.
Na prática, a partir de formulários de conversão é possível obter dados como o e-mail do seu cliente, o que viabiliza o início de um relacionamento através do e-mail marketing.
Atenção: Lembre-se sempre que deve ser respeitado o Código de Ética da OAB, posto que este não autoriza o envio de e-mails promocionais e com fins publicitários, bem como a Lei Geral de Proteção de Dados, que exige para o tratamento dos dados pessoais o enquadramento em uma das bases legais previstas em seu 7º artigo.
A Turivius entrevistou a Conselheira da OAB, Dra. Greice Stocker para você ficar por dentro de como o Marketing Digital para advogados funciona e quais foram as alterações do Provimento 205/2021.
3) Funil de vendas
Se você investe em produção de conteúdo na advocacia provavelmente já está familiarizado com o conceito de funil de vendas.
O funil de vendas é representado por um funil invertido e dividido em: topo de funil, meio de funil e fundo de funil. Vamos usar como exemplo o acesso ao blog do seu escritório. Para pensar no funil de vendas basta considerar os três grupos de possíveis leitores.
Aqueles que buscam conteúdos mais gerais e não pensam em contratar serviços jurídicos se encontram no topo do funil. Esse grupo representa a maioria dos visitantes.
Já o grupo do meio do funil não está necessariamente pensando em contratar seus serviços, mas, a depender do conteúdo que ele encontre ali, poderá realizar uma conversão e iniciar um relacionamento com o seu escritório, podendo fechar negócio no futuro.
Por fim, no fundo de funil estão aqueles que já consideravam contratar um advogado e estão muito perto de tomar essa decisão. Nesses conteúdos é preciso que fique claro por quais motivos os seus serviços deveriam ser contratados.
Ou seja, a depender da fase em que o seu cliente se encontra na jornada de compra, ele acessará conteúdos que poderão ser mais distantes ou mais próximos do momento da venda.
Leia também: Branding para advogados: como colocar em prática no seu escritório
4) Inbound Marketing
O Inbound Marketing se distingue do Outbound Marketing (marketing tradicional) uma vez que se baseia em estratégias para atração de clientes, recebendo o nome também de marketing de atração.
Desse modo, podemos concluir que o Inbound Marketing no contexto jurídico tem como objetivo atrair clientes e incentivá-los para que no futuro realizem a contratação dos seus serviços jurídicos.
A atração e construção de relacionamento ocorrem, por exemplo, através do compartilhamento de conteúdos ricos, que contribuam para a geração de autoridade e relevância do seu escritório de advocacia.
5) Leads
Passa a ser chamado de lead aquele que visita a página do seu escritório de advocacia e acaba realizando uma conversão, como o preenchimento de formulário para o recebimento de conteúdos exclusivos.
Assim, leads são os visitantes que deixaram seus dados e demonstraram interesse em se relacionar com a sua empresa, possuindo chances de se tornarem clientes no futuro.
Leia também: E-mail marketing para advogados: utilizando esse recurso para prospecção de clientes
6) Persona
Você saberia dizer se já vende hoje para o seu cliente ideal?
A persona pode ser definida como o cliente ideal para o seu escritório e é com foco nela que você deverá pensar a sua estratégia de marketing jurídico.
Diferentemente do público-alvo, que é um termo mais genérico, você deve pensar na persona de forma individualizada, como alguém que possui um nome, idade, trabalho, hobbies, etc.
Por exemplo, se você é um(a) advogado(a) tributarista e busca atrair empresas de grande porte para o seu escritório deve considerar as dúvidas deste empresário no momento em que for produzir conteúdo.
- Quem seria esse cliente?
- Qual a sua idade e seus interesses?
Personificar o seu cliente até mesmo lhe atribuindo um nome fictício facilita a compreensão da jornada a ser percorrida por ele e a entender como o seu escritório pode fazer parte dela.
Ao ter em mente quem você deseja que se tornem seus clientes, torna-se mais fácil e assertivo o planejamento para trazê-los para o seu escritório.
7) Landing Page
Landing Page ou LP é a página que possui como objetivo capturar visitantes do seu site e transformá-los em leads, ou seja, a sua finalidade consiste justamente em levar o visitante a uma ação (conversão).
No contexto da advocacia, LPs podem ser utilizadas com formulários de conversão para webinars jurídicos e acesso a materiais gratuitos como e-books.
8) Marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo pode ser conceituado como um conjunto de estratégias a serem utilizadas para a produção de conteúdo.
Não se trata apenas de escrever e publicar artigos ou posts no seu blog e redes sociais. É preciso seguir um planejamento em que os conteúdos se conectem entre si e também com o leitor.
Assim, além de pensar uma jornada de conteúdo, deve-se ter claro com qual cliente (persona) se está falando, adequando a partir daí a matéria tratada e a linguagem utilizada.
Assista ao vídeo abaixo e descubra dicas importantes para a sua produção de conteúdo na advocacia:
9) SEO
SEO (Search Engine Marketing) ou, traduzindo para o português, otimização para motores de busca, trata-se de um conjunto de técnicas a serem colocadas em prática para que determinado site passe a ocupar as primeiras posições nos sites de mecanismos de busca (Google, Yahoo, etc).
Simplificando, basta considerar um potencial cliente do seu escritório pesquisando suas dúvidas jurídicas na internet.
O seu escritório poderá ter produzido um conteúdo sobre este assunto, mas isso não é suficiente para que o seu blog apareça dentre os primeiros resultados apresentados pelo Google.
É necessário também que o seu conteúdo siga uma série de regras, como é o caso do uso de palavras chaves, existência de links internos, legibilidade do conteúdo, meta description ou meta-descrição, etc.
10) Meta description
Como apresentado acima, um dos pontos importantes para o SEO é a existência da meta description ou meta-descrição.
A meta description nada mais é que um pequeno texto exposto logo abaixo do título e da URL de um site que é exibido nos resultados de pesquisa do Google.
Trata-se de um resumo essencial para que o leitor tenha ideia do conteúdo que ele encontrará ao acessar determinada página, sendo importante que ali conste a palavra-chave principal e que contenha cerca de 160 caracteres.
Observe abaixo o exemplo:
11) CTA (Call To Action)
Em tradução literal, o Call To Action pode ser conceituado como uma chamada para ação (conversão).
Corresponde àquele trecho ao final de um artigo que convida o leitor para ler outro conteúdo. Também poderá adquirir o formato de botões ou banners.
O CTA tem como objetivo provocar o leitor para que ele realize uma ação, que pode ser, por exemplo, entrar em contato ou baixar um e-book.
“Clique aqui”, “entre em contato” e “baixe este e-book” são alguns dos exemplos de CTA que você poderá aplicar em páginas do seu site.
Vale a pena investir em marketing digital para advogados?
Não tenha dúvidas que sim.
Uma boa estratégia de marketing jurídico contribui para que o seu escritório cumpra com a sua função social de compartilhar e tornar acessível o conhecimento jurídico, atrai mais visitantes para dentro do seu site (e do seu escritório!) e fideliza aqueles que já são seus clientes através da nutrição e bom relacionamento.
Saiba mais sobre marketing jurídico! Leia também: Linkedin para advogados: 5 dicas para aumentar sua autoridade no digital
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A missão da Turivius é transformar a inovação e tecnologia em valor agregado aos seu serviços jurídicos, contribuindo para a alta performance em escritórios de advocacia e departamentos tributários de empresas de grande porte.